J.P.C. GUTIERREZ/ Marinha Mercante - Na proa



ANCORAGEM DO NAVIO




PROA BULBOSA



Comentários

  1. A seção arredondada do cutwater e a forma bulbosa da parte inferior da proa foi característica inicialmente em navios de guerra, mas desde 1929 são empregadas em navios de passageiros. A experiência com o uso demonstra que, para grandes velocidades a proa bulbosa proporciona uma notável redução da potência necessária. Existem duas resistências hidrodinâmicas ao avanço do navio, a saber: resistência ao atrito (é devido ao movimento do próprio casco do navio através de um fluido viscoso como a água) e resistência à formação de ondas (causada pelo efeito hidrodinâmico das ondas ao entrarem em contato com o casco do navio). O bulbo de proa reduzirá a resistência devido à formação de ondas, fazendo com que seja obtida uma maior performance propulsiva e, portanto, menor consumo. Como isso se dá? Esta protuberância cria seu próprio trem de ondas, que em combinação com o sistema de ondas do navio, faz com que a crista (ponto mais alto) de um trem de ondas coincida com o seno (ponto mais baixo) do outro. Este sistema resultante faz com que a resistência diminua consideravelmente, seguindo a lei da sobreposição de efeitos.

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